Compositor: Georges Bizet / Henri Meilhac
A flor que você jogou para mim
Em minha prisão, comigo ficou
Murcha e seca, esta flor
Guardou sempre o seu doce odor
E durante todas as horas
Sobre os meus olhos, minhas pálpebras cerradas
Eu me intoxiquei com este odor
E à noite eu a vi!
Eu me acostumei a maldizê-la
A detestá-la, a dizer a mim mesmo:
Porque teve o destino
de colocá-la em meu caminho?
Então acusei-me de blasfêmia
E não me senti em mim mesmo
E não senti nada além de um desejo
Um único desejo, uma única esperança
De revê-la, ó Carmen,
De revê-la
Que você apenas aparecesse
Apenas para lançar um olhar em minha direção
E dominar todo o meu ser.
Ó minha Carmen
E eu seria seu.
Carmem, eu te amo!